segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Nas férias de verão
nascer sem ter razão.

Razão essa que corre
e nasce a qualquer caminho,
oh destino!

Os amigos à beira
e a flor da praia que não cheira.

Estrelas no ar
e álcool para as fazer voar.

Amanhã ninguém pensa
é hoje que interessa.

Noite quente
e tu de olhos castanhos me a brilhar.

Vamos ficar juntos esta noite,
depois não sei.

Amanhã ninguém sabe
e a todos tenta.


(poesia tipicamente de influência portuguesa,
isto é, não é bem minha, é do ar.)

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