Entre paredes me sinto e sento.
E todo o mundo me passa ao lado como eu um fantasma de estado.
Não sei porque me presto a esta ausência
nem porque me ela cai como nada mais.
Sozinho não se alcança coisa alguma,
só o sonho
e este já o vivo tanto que não há ganho.
O medo de viver
de escolher, decidir e avançar.
Medo esse que ganha dimensão ao adiar:
adiar propostas, vontades e desejos.
Nasci torcido mas bonito.
Nasci para a curiosidade e dela me canto ao nada.
Porra que teimosia!
Demais dramático,
demais sentimental
- corro o pedaço de tal e o largo e esqueço,
ali no momento.
Há que haver disciplina.
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