terça-feira, 28 de abril de 2015

Para quem cria o criador é uma certeza.


(oculta)

On going saying of the winds of present dividing past
to a never ending future of restlessness.

My soul wants to flow as the stars and universe it feels
but the mind, sometimes, just wants a resting place.

And the body, the body has other needs...

Desire.

Sexual energy, a full hearted spring of life
not in use.

Can put it on the head and fly as crazy on imagination
though life gets to be just a dream of forgetting nest.

Follow the present as the days come and nights follow
in an everlasting preach for life to be made complete
in the single moment.

No balance can be felt without deliverance to what happens now
and then.

Everything part of this individual path
that brings me towards thee
or brings me towards her.

Can feel one connection slowing
and another growing.

I will let it be towards what it will be.

Never now what will unfold by this...

Guess it's not up to me but some
promise that I did in my loneliness of all,
back in those days...


Follow the stream.
Or decide that the feet,
legs, harms, hands
and mind are in fact mine.

A mine to explore.

(been - just - a mine for so long)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ouviria se me dissesse o vento,
estou nisto há tanto tempo...

Porque palavreando o dia-a-dia
em tesouro oral
perco escadas de ascendência moral.

Mas o que é do cérebro é também da vida
e o da vida crescer lembra ao cérebro
o que há de bem fazer
também.

Coisas simples.

Coisas mais simples
que as complicadas que ele imagina só
e entediado.

Lembro-me aos outros socialização
mas não há ela que me agarre à vida.

Fico-me sempre pelo caminho...

Ou me quero largar feito ave imensa de sonho físico
ou ausentar pleno e absoluto no sossego de minha mente gerar o universo.

Preguiça para as coisas básicas da vida
como o futuro.

Vontade de inventar o tempo sem tempo
agora.

Deliro o canto de meu silêncio
em memória certa de em breve
(sempre) começar.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não sei o que faço.

Para mim a vida é o a qualquer momento,
qualquer olhar e sentimento,
qualquer estadia,
qualquer descobrimento.

Tudo de além,
que não sinto perfeito aqui,
é como se não existisse.

Daí racional entra
e outros entram
e lembram afinal
mais existir que esta teia mental.

Sou dengoso dela,
fico por ela a imaginar além do sofrimento
uma luz;
seja evolução ou teimosia,
a noite e o dia fazem parte do mesmo ciclo...

Que fazer quando te ameaçam maior distancia
que a que já há?
Sofrer com ela já é o que basta,
não é verdade?
Maior distância para quê?

Coisas.

Prossigo não faminto
nem desejoso,
é como se a velhice
já se encarrega-se de mim.

Preciso de outros
para que a vida não seja só minha
que isso só seca
(pois já reguei todas,
todas as minhas flores
e essas precisam de outras para viver por si em mim
e no mundo).

Cansado,
o trabalho não tem ido a nenhum lado.

Mas só agora
pois antes,
há uns dias,
crescia e florescia perfeitamente.

Há dias maus
e hoje,
ontem foram.

Constipado em conversas profundas...

Sou daqui
mas sou de qualquer lado também,
desde que haja espaço e compreensão.

Amador do vento
falo palavras do tempo a quem me ouve
mas não oiço eu palavras mas símbolos
e daí me distancio de meu irmão e irmã.

Talvez esteja apenas constipado
e cansado destes maus dias.

Talvez,
sei lá.

À parte da vida a imaginação
mas não é mau não
quando existem sem contradição
- nem que seja por uns breves momentos.

Que venha então amanhã.

domingo, 12 de abril de 2015

Enquanto o sono
fome ao alto
de o erguer sujo
por pleno prazer de viver.

Ser nato:
capaz de enganar o sábio
à incerteza antiga de bebé.

Aquela cara séria
que mostra sorriso
só a quem vê.

Capaz de tanto
e dado a tudo
que por quanto de caminho
logra ao segundo a eternidade.

Presente passado
nas vestes de prejuízo,
ter encontrado destino
tão prensado antes já
- já em sonho ó Zé!

Tudo calçada e horizonte,
tudo rio de encontro ao mar,
tudo fome seguida de alimento
e redonda a resposta à mesma pergunta
não ser,
sei lá.

Que venha a pompa
ou a pomba.

Que venha seja o que for
que o futuro der.

Por entre o silêncio
jaz o absoluto barulho da vida
que é imperial
e que manda.

Meter a perna à frente da direita
e seguir a cabeça o grito do coração.

Fogo à água
e saber navegar.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Esta coisa de escrever tem que se lhe diga.

Feliz, compenso a vida
e meu desprezo raia a escrita nula.

Em quinta-feira de folga
resta-me o não fazer absolutamente nada.

O trabalho absorve-me tudo de dar
e assim deixo-me por aqui ficar,
pensando tréguas, alegrias e passado,
sonhando futuro por outro lado.

É deixar mais algum tempo passar.
(...sempre esperar pelo momento certo
a avançar.)

Quero coisas físicas e não mais abstracção.

Quero deslizar pelo asfalto em duas rodas
e esquecer o que tem de ser
e me dar apenas ao sentir,
conhecer e reconhecer
que tudo não é nada
e logo assim a vida é perfeita
e querida
para mim.

Tou satisfeito.

E o chato de estar satisfeito
é não inventar saídas por via da arte.
Não quer sair,
está bem assim.

Falemos de coisas boas
e deixemos as más terem a sua vida e morte
naturalmente.

Sejamos homens (e mulheres)
de carácter altivo
para reconhecer as fraquezas,
na verdade, serem as maiores virtudes.

É de calor que falo e espaço.

Um momento e tudo se vai.

Espera o dia que a noite come.

Maravilha poder viver sem saber
nem controlar demais os demais.

Sou apenas um
e um tenho que ser
até algo me matar.

Morre a morte em todo e qualquer lugar.
Vida é sempre mais!
(e continua...)



Com a Primavera tudo desabrocha.

Vou ao jardim Gulbenkian e os patos
atiram-se às patas num frenesim formidável!

Os pombos dançam em majestosa habilidade
para atrair as fêmeas mais delgadas.

Todos os pássaros falam a alegria de vir quente
e dias longos, bem passados em companhia saborosa.

Viva ela, a Primavera!

Os homens trabalham,
as mulheres também
mas nisto, em burburinho,
também se dança a dança da procriação.

Foge o pensamento para olhar beldades andantes
com cus salientes e olhar de quem se imagina já
dançando em forma horizontal.

Metade é pensamento
mas quem vai à luta recebe compensação.

É deixar vir.
É olhar, cheirar e sentir
o gosto da Natureza,
mais um ano,
nos deleitar com sua infinita criação.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Acordei destruído por uma noite longa,
forçada pela cerveja e acelerada pelo rum.

Música ao vivo e corpos suados dançando
enquanto eu, fumando e bebendo sentado,
observava tudo isto, pensando além também.

Pois eu não danço.

Dança, porventura, a todo o momento,
a minha cabeça
onde nela gira imaginação crua e linda.

Há cuidados a ter...

Esqueço de dizer,
cumprimentar,
pedir perdão por esquecer
e depois lembrar o tal esquecimento.

É que sou sincero
e a sinceridade morre só:
porque é perfeita,
porque é verdade(ira).

Então, invés de falar com ela
- por dígitos e tecnologia -
escolhi, por cansaço e preguiça,
antes ver um documentário,
por meu irmão sugerido.

Não sigo, levianamente, sugestões
mas segui esta
e é a meio desse mesmo documentário
que agora escrevo estas coisas.

A longitude do longe...

E o perto que é viver o presente
a todo o gás e folgo de ordem diurna
- coisa me tão estranha há tanto tempo.

Pois eu sou mais nocturno.
(...ou fui até hoje.)

Tudo muda.
E é neste propósito que me entrelaço na vida
de peito aberto e mente sã e serena.

Escolho o ao lado do hábito e da segurança.
Escolho o além do conforto do passado
para reger novo futuro,
torcendo presente e ser torcido por ele
- ver no que dá.

Assim a vida se faz com calma
e uma certa alegria.

O desafio é o grito da criança
que o adulto e o crescer
deve ouvir e reconhecer.

Não a loucura
- que a já até fui por excelência -
mas o desconforto premeditado
por iniciativa própria.

Assim o grande professor sempre a Vida e o Eu nela.

Viver é aprender a respeitar o tropeçar
e nisto andar e mais andar.

Com a calma do leão,
a prudência do elefante
e a agilidade da chita
a vida vai e vem
e eu com ela.

Dorme bem.