terça-feira, 12 de agosto de 2014

Hoje vi o João mas ele não me viu a mim.
Podia tê-lo chamado mas preferi ficar a vê-lo passar
feito pássaro a caminho do lar.
Lisboa faz de seus tripulantes cabeças no ar.
Qual espírito alberga o pensamento de viver,
mesmo assim, sem perspectivas e afins.
Devia o ter chamado invés de meu normal olhar.
Passou o campo de relva, onde os miúdos jogavam à bola,
com um saco do pingo doce em cada mão.
Compras para a semana provavelmente...

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