quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

...tentando não deixar chegar à Intimidade aqueles espaços sozinhos - só nós.
E, no entanto, agora esqueço mais facilmente.

Assim, penso:
será que o medo sempre há
e mais vale, ao menos,
esquecê-lo por breves momentos?

Creio que sim.
Pois de mim fica sempre 
- o que falta é o outro,
a outra.

Tudo o de fora que deve entrar dentro
se demora, aquece e mantém o de leve a ser alguém.
A vida, de alguma maneira, é sempre a perder
portanto mais vale sempre dar a valer.
Como pode um Super-Mercado vender produtos
mais caros que uma Mercearia?

Um reflexo da nossa economia?

Pode ser.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

aBout my writings on eNglish

...when first started to write in english I was so, so tired of my native portuguese.
The language that gave birth to me was explored to the knees by my anxious need
to see and know, find and control... Then, let go! But how? 
So, the english language came to my door and found me, like a baby, in need of hold.
I embraced it, I embraced her, cause it seemed like the new perfect high-way to explore more.
Since I always had an ease with the english language and all its details and tales/tails - see?
A new way to express the ways of one's mind and self.

Basically, just needing of say why I write this so weirdly medieval english
that so naturally comes my way when I feel like expressing other part of...me(?)


(and when reading you think that is badly written
I assure you not.

- like that "on" not being "in" in the title of this post.)
Be the winds guide the stars feeling of my heart
through streets of knowledge forgotten by achieved life.
Know the process by failing it with no matter
for the passing of time makes it all, all fine.
On the walks of life find the silence of truth
and smile like a child to the old men that seem to be only.
Old times of youth achieved by the withdrawing
of defence and control.
For it is all to be lost and gained by the absence of our complain.
Times been and are and will be
but the soul remains an All
besides I and you and me
there are the sun and moon
and the love on which they bloom.
Carved the intimacy of one's self
all that life can carry and breed is Perfect.
We are,
we see,
we feel
and we Breathe.  

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Na vida há pouco que se lhe diga
que não seja dito pelo gesto ou fala.

Na vida quem quer, manda
quem não quer é mandado
e quem queria mandar
mas escolhe não o fazer
observa.

A vida sabe de si
e quanto que cada um de nós tem de aprender
a perder para ganhar com o maior dos prazeres:
humildade.

Humilde idade do crescimento
ser finalmente assente agora
e tudo o que vem e vai é perfeito
e aceite porque é vida e vida somos nós.

O além aqui,
o sorrir para ti,
o agradecer a todo o momento
a destreza de saber estar, ir e andar.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escrever poesia é a minha forma de gostar de Portugal.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Evolui o chão de meu céu
enquanto perdido sorrio o estado
de ser presente, sem saber
e sem demasiado crer.

Quero.

Querer, quem sabe, é melhor...

Neguei a evolução que me toca
ao mundo um mais apenas
e levei meu mundo ao cimo
da absoluta infinitude do eu.

Singular, individual, independente até
quis e fui - por saber do que era dependente afinal.

Agora subo a escada horizontal
de ser mais um apenas novamente
sem medo e sem pretensão de parecer ou ser especial.

Se sou serei sem o saber
e aí está o grande pragmatismo que consegue
distraidamente o que antes apenas sonhou,
contemplou e sozinho gozou.

Qual de tropeçar ser erro ou ganho
e o precaver, antecipar
- e, como que, quase querer cair -
ser algo de altivo, sábio e crente de uma nova universal velha maneira
de afinal negar à vida o ser mortal que duvida mas anda,
que corre e lamenta, que sangra sem ter culpa.

Que me unir às forças do agora,
às realidades que atingem e mudam quem as detém,
faça de mim o que quiser
pois eu já fui o que queria e nisso vivi milénios
que esqueci mas nunca, verdadeiramente, esqueço...

Sangrar e pensar unidos.

Ser e parecer na mesma sopa de nem sequer já mais querer saber.

O dia a si mesmo
e a noite,
bem a noite ao universo!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Um
atrás do outro
enquanto um segura
o outro se lança ar
livre, leve.

De olhos
enaltece coração
seguindo a razão
essa esperança sempre
de renascer ao dia um de sentir
novamente.

E perder
cair
é deveras uma possibilidade
porque tudo cai, é assim que corre o tempo da vida.

Mas não de medo agora
nem ontem foi o medo que sinto agora.

Medo é criativo mas ilusório
e quando se sente mais do que se pensa
então o ganho é constante,
graça preponderante.

Está um dia lindo,
está sim senhor e sim senhora.
Lindo ao quanto eu aqui suo e espirro,
engripada veste chamada corpo que enfraquece
mas rejuvenescerá eventualmente
- talvez amanhã.

Resta o tempo, a informação
parado recebida.

Falo de filmes, documentários,
livros e pensamentos.

Há que entreter o tempo com tempo a crescer.

Doente não posso crer...

Mais de manhã,
demais amanhã que chuva ameaça,
frio desgraça.

Mas vem lá Primavera.
Pássaros a piar, sorrisos,
calor, beijos e namoros alheios
que inspiram a vida a se procriar.

Por momentos acontece em cheio
estar em todo o lugar aqui.
É da doença, é da cabeça...

Mais um cigarro,
um espirro e assoar o nariz ao papel higiénico.

Lá fora o mundo, as sirenes
e conversas,
gritos e motores.

Quando prostrado neste estado gripal
e um dia lindo sinto pela janela
só desejo um voo alto e directo ao centro da vida.

O parar reflecte o que se quer afinal.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Na vida sempre que pensas que vais morrer um bocadinho
nasces um bocadinho mais.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

The biggest force there is
it's your expression of who you are.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

It's very interesting what is happening in Greece
because after all it was there that Democracy once started.