terça-feira, 5 de agosto de 2014

De porta ao alto
vejo o salto e, não o dando,
observo já a queda.

São distúrbios de ter demais tempo
e nisto adiar o momento
como se não crucial.

Fico na espera como um velho
que tem passado para viver.

Oh Portugal, tu és velho como um raio!

Farto de tua demora
que me aurora a minha!

Fosses tu menina e já era contigo casado.
Assim fico viúvo de mulher alguma...

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