quarta-feira, 23 de abril de 2014

Te encontro em qualquer lugar
mas te não sei tocar.

Te sinto e vejo
mas não o sei expressar.

Tenho palavras entaladas
na garganta que me esquecem de falar.

Às vezes te lembro,
mais quando sonho,
e creio-te para sempre ficar.

E ficas, e ficas...
Mas como coisa sem lugar,
coisa quase dos outros
e os outros não o sabem
nem eu o sei dizer.

São palavras na garganta
e sombras de fantasmas.

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