terça-feira, 29 de abril de 2014

Não sei o que procuro nem o que alcanço,
a prova dura mais que a conversa.

Quem sou,
quem fui,
conversas e danças sem fim
que me colhem direito
ao stress mortal.

Há que ser a coisa por final.

Vejo de mim
cuidados outros
enquanto espanto a monotonia com rebelião.

É estar sozinho que ganha espaço ao crente
que não apalpa nem ousa tocar a realidade.

Mais um tempo e tudo demora,
novamente, a entrar.

Vem de mim
quem olha
que eu esqueço,
eu esqueço...

Sê moderno
e acalma a ânsia tua.
De ser tua é só
e isso cansa
mas cansa...

Posso pedir o isqueiro de volta?

Calma.
Deixa o cigarro
se apagar e acende outro,
finalmente pedindo de volta,
o que de origem era teu.

A cidade tem coisas
que não sei.
E isto é metrópole:
mais colhe de ti sem dar,
se assim o esperares...

Dança acorda outro
e sê novo.

Tudo ensina,
tudo olha
- descansa nisso e acorda.

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