Não sei o que procuro nem o que alcanço,
a prova dura mais que a conversa.
Quem sou,
quem fui,
conversas e danças sem fim
que me colhem direito
ao stress mortal.
Há que ser a coisa por final.
Vejo de mim
cuidados outros
enquanto espanto a monotonia com rebelião.
É estar sozinho que ganha espaço ao crente
que não apalpa nem ousa tocar a realidade.
Mais um tempo e tudo demora,
novamente, a entrar.
Vem de mim
quem olha
que eu esqueço,
eu esqueço...
Sê moderno
e acalma a ânsia tua.
De ser tua é só
e isso cansa
mas cansa...
Posso pedir o isqueiro de volta?
Calma.
Deixa o cigarro
se apagar e acende outro,
finalmente pedindo de volta,
o que de origem era teu.
A cidade tem coisas
que não sei.
E isto é metrópole:
mais colhe de ti sem dar,
se assim o esperares...
Dança acorda outro
e sê novo.
Tudo ensina,
tudo olha
- descansa nisso e acorda.
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