domingo, 6 de abril de 2014

Memórias e o eu do passado a querer coisa d'agora.
De longe canto e não me inauguro por medo.

Ter de ter dois por onde me expressar,
ouvir, receber, ter.

Domingo é assim:
melancólico e ridículo,
tudo prende sem dar.
Houvesse missa e o querer de acreditar nela...

Uma nova religião
ou pão e pão de tomar e esquecer;
um abraço, um beijo,
cantigas de sempre em agora.

Feliz.

Penso a queda.
Não sei como nem porquê
mas penso-a em queda.

Para onde vai?

Ninguém sabe,
sabe a ninguém.

Vou ali e já volto,
eu não me demoro.

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