Memórias e o eu do passado a querer coisa d'agora.
De longe canto e não me inauguro por medo.
Ter de ter dois por onde me expressar,
ouvir, receber, ter.
Domingo é assim:
melancólico e ridículo,
tudo prende sem dar.
Houvesse missa e o querer de acreditar nela...
Uma nova religião
ou pão e pão de tomar e esquecer;
um abraço, um beijo,
cantigas de sempre em agora.
Feliz.
Penso a queda.
Não sei como nem porquê
mas penso-a em queda.
Para onde vai?
Ninguém sabe,
sabe a ninguém.
Vou ali e já volto,
eu não me demoro.
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