quarta-feira, 15 de março de 2017

Colher o que de vida é para sempre.
Largar tudo o que pesa e ser apenas
como o vento,
sem pretensiosismos, sem manias contemporâneas.

Desafiar a possibilidade inventando o impossível
com o facto de seres apenas tu,
sem magia senão a da própria vida. 

Aluar a respiração
ao dom da voz ser
afirmação.

Mais que os outros
mas só porque a visão do homem livre
sagra-te igual a todo o ser alguma vez existente nesta terra;
com suas falhas e virtudes,
fraquezas e maiores forças.

Além de tudo
saber estar em paz contigo
meu jovem velho pai criança.

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