...fico a pensar se falo bem ou demais centrado naquilo que sei(penso que sei).
Mas afinal, a unica coisa que nos dirige a vida é o pensar que se sabe o que se pensa,
fora isso não há nada, ou há o demais de informação desgastada. Presto-me então
na teia de um fascismo ideológico - de minha só autoria - desviando-me dos conceitos
e pressupostos, como que analógicos, à minha fascina digitalização cerebral. Creio um
erro em termos sociais, creio que um declínio em espécie de desenvolvimento heterogéneo
mas o que há de homogéneo nisso me faz continuar... E adoro quem se preza no meu caminho
e o critica, aprecia com condutividade e despreza veemente. Tudo alimenta nessa cadeira de
vento e fumo que agarra só o que não se move. Mas mover, a dança da vida e nesta estranha
utopia me movo em dúvida e serena precisão de não saber o que colho e colher pronto sem saber.
Noite à chegada
e partida de um domingo
tão igual aos outros:
melancólico.
É tempo de dormir:
coisa de partir
para onde não são
pensamentos mas
movimentos outros
longe dos que pesam ao corpo.
Sol ao do acordar
e até lá
nada a dar
antes receber,
fruto estranho do não aparecer.
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