sábado, 28 de janeiro de 2017

Realmente algo novo!

Realmente coexistir com a mudança de o tempo avançar
e querer estar nesse outro próximo lugar
como novo,
sem passado que marca mas gera nova vida.

Toda a célula de meu corpo querendo a entrega à lua,
ao sol, ao desconhecido afinal.

Querer-me perder novamente
por onde já tanto desbravei:
sendo a Natureza ou a bebedeira desconhecida
e completamente gratuita e sem previsão alguma.

Falar, realmente falar com alguém, nos olhos
e ver que de tempo sendo se evapora todo o medo
do mundo e a revolução é tão pequena e grande como isto.

O isolar só serve o medo de dar...

Dar se dá e tira-se daí só mais dar.
E no dar está intrínseco o receber se a alma
for a condizer.

Realmente viver cada segundo
com a gratidão de um mestre na gruta da montanha mais alta!

Não é o espaço que te oprime mas a tua mente
que tentada à perversidade mata o desejo
e a alegria de apenas ser o momento.

E a loucura do Momento!

Tão pouca gente sabe que é o Momento
que existe, nada mais.

Tudo o resto é passado e futuro,
dores e tensões obtusas à vida
que se nova respira sim,
a cada momento.

Assim, verificar as válvulas do motor eu
e afiná-las ao Momento
para ser a cada tempo
O tempo,
a ligação de passado com futuro
sem controlo ou medo.

Assim do tempo faremos deus
e deste a vida é e só pode ser
perpétua revolução.

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