Nunca medo.
Sente o que sentes até ao fim para ir e voltar
e se evaporar pela existência de teres dois pés e caminhares.
Nunca medo.
Nunca medo e principalmente na face do maior medo
deixá-lo ser tu por um momento absolutamente
para se depois ir e evaporar e tu,
exactamente tu,
existente puro e cru,
nascido novamente.
Nunca reprimir ou conter na mente
mas deixar ir e vir absolutamente.
Que a coisa mais bela que há
é ver que depois de tanto pesadelo
o pesadelo ser, afinal, o reprimir, resistir
e conter o medo.
Não dar importância ao medo,
deixá-lo passar e perder-se por falta de atenção.
O universo conhece o medo?
O universo sempre se expande...
E o maior medo é o medo do medo!
Medo é superficial
à única real razão dele:
a morte.
Conhece-te o fim
e começa-te sim.
Sem comentários:
Enviar um comentário