Enquanto a vida anda por aí e a vejo
tanto há de desconhecido nas entrelinhas,
outras frequências e conhecimentos...
Coisas da qual fui outrora mestre e agora
distraído disso, demoro a encontrar.
A arte do encontro é a maior das artes.
Saber estar é outra,
andar e pensar outra ainda.
Coisas simples.
Estar atento a isto
e não a coisas da cabeça
é o que nos faz sãos.
Atento o passado com discordância constante
mas deixando-me morrer
logo acontece ver, nitidamente,
o importante disso.
Saber morrer é uma arte
que conhece a vida mas
não a acredita por completo.
Nossos superficiais e primitivos cérebros
e coração não sabem da razão da vida existir
e não haver nisto nenhuma solução.
A vida um mistério e assim deve ser
com alegria de criança persistir
em encontrar quem mais dá para descobrir
e explorar.
Concreto pensamento se logo deve matar
pois se não cresce de importância;
e qual importância tem ele que já foi?
É preciso esquecer,
esquecer ainda que se vive e se é
para se ser precisamente isso
a cada momento.
O paradoxo da vida é coisa bem guardada
e só quem sabe sofrer e descer e se perder
se pode disso aperceber
como que concedido pelo grande mistério da vida.
Todos nós procuramos certezas e ideias
e tabus que nos guardem a sanidade mental alcançada
mas basta algo na vida acontecer para se calhar
disto nos perder.
Matando, antes se concede imediatamente vida eterna
e estas ideias, conceitos e certezas.
Deixai a vida fluir meu filho.
Pensas tu ser e parecer
mas mais não és que um fantasma de teus pensamentos.
Deixa-os para trás e conecta com o incógnito.
Aí ele te demonstrará realmente o que tu sentes e precisas.
Deixa-te para trás e avança
que só te encontrará o que tu és realmente.
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