sábado, 21 de junho de 2014

Geração que se inventa a cada momento.

Não tem chão, só céu.
É crente por sobrevivência.

Desce a escada da grandiosidade
para andar nos andares de baixo
com estilo e maneiras de cima.

A dura vida que nem é dura
só escassa.
Escassa a alegria, a inocência,
aqueles afectos que se tem quando
adolescentes ainda.

Há que fingir ser confiante
para poder andar em frente.

Há que fingir ser o que se não é
para levar esse que se é a bom porto
- onde possa brotar.

Guardar.

Sim guardar porque hoje se gasta rápido
- não o há quem colha com bons modos...

Geração do salto virtual,
e tudo o que se come tem também fotografia.



Sente o vento,
ouve a gaivota,
mergulha o mar,
mexe na areia.

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