segunda-feira, 30 de junho de 2014

Espero-te ao lado da minha atenção,
sabes como ela é tão intolerante a coisas
que não as minhas...

De estar por aí espalhado,
sempre falho na procura de encontro
que dure.

Há mais que essa dor que descobre horizonte.

Há andar por aí,
sem medo - sem noção de tê-lo -
e acordar vivendo-o distraído,
por lapsos de memória
que o lembra e esquece sem demora.

Aquela confusão que nunca quis
tenho agora
mas isto questões do ofício,
de querer descobrir o além
sem sair do lá que advém.

Se soubesse não teria graça.
Pois graça é ir descobrindo
caminho sem o sequer decidir
e vê-lo nisto oferecido por forças
misteriosas - ou tão pouco - da vida.

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