Canto ao grito profundezas do espírito
enquanto a silhueta dela me olha de lado.
De pé nado-lhe as esperanças
de ser quem se possa sentar e estar
por um tempo - quem sabe todo.
Lá fora, na noite rua,
as pessoas me largam cantigas
de ser momento sempre,
que nem amanhã ou ontem
podem concorrer.
Voltado na alegoria
de noite finda em infinito,
durmo-lhe a pele,
carinho e o destino.
Palavras são coisas pesadas
e em silêncio nos encontramos.
É ter quem te possa ter
por um momento,
quem sabe tempo.
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