Por de palavras
maravilhas se formam
e não têm culpa nem ideia
apenas jorrem como plantas daninhas
maravilhosas.
Ao lado encostado,
cansado ao ponto de o deixar estar,
olho quem assola o chão
e feliz contemplo tudo
sem qualquer razão.
Voo então
por esse precipício de
perder corpo
em alturas tantas
que desconhecem o aqui
estando o além tão mais próximo sim.
Depois,
algo ou alguém me chama
e então,
descansado de tanto ar e altura,
caio perfeito em plena razão
de saber estar, observar, olhar e respeitar.
É um voo diário,
nocturno e natural.
Para saber daqui há que conhecer o além
para saber do além há que absolutamente
respeitar o daqui.
É ele que na verdade manda...
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