sábado, 15 de novembro de 2014

Mulher, tens algo de meu.
Esse teu olhar guarda mistérios que eu sei
- deixa-me os descobrir-te!

Essa dança que balança
depois de meu olhar no teu,
assertivo.

É que fomos feitos para estar.
Oh, apenas estar e conversar.

Que mundo este
em que me tinjo de negro
para continuar
- continuar sem ti.

Atropela-me.
Oh sim, atropela-me
que eu perdi o comboio já há muito!

Do teu farei um carrossel
de luz e cor que rode noite dentro,
para sempre.

Gosto desse teu olhar atrevido.

Fazes do mundo uma coisa superficial:
sem ti deixa pura e simplesmente de existir.

Dói-me o céu,
trás-me à terra com teu ventre dengoso
que faz nascer coisas.
 

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