Há raparigas com demais energia.
Têm para conter o que outras têm para dar,
ou seja, zero.
Há miúdas que só querem viver,
outras que as deixem em paz.
Diga-se de passagem,
que as duas tarefas são de iguais esforços...
Sempre mais quis que me deixassem em paz
do que viver.
Viver viver é como uma chatice
para mentes conclusivas, analíticas.
Não que eu o seja,
sei-o não ser assim
- já fui.
Agora, dadas as circunstancias
- e, porque não, o mundo? -
sou deveras da preservação.
Pois demais destruição
ocorre já sem mim
- quero observá-la de longe.
Não na base do conforto
mas da adaptação imediata
e voluntária - com calma
dada a distância.
Quando me conforto
amanhã me canso
e só amanso já com qualquer desafio.
(Quanto mais minúsculo e ridículo melhor.)
Sou de água diz a astrologia.
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