domingo, 23 de novembro de 2014

De Paraty até ao aeroporto do Rio de Janeiro foram 3 autocarros e um táxi.

Os autocarros, dizia o motorista, eram de empresa duvidosa - feita de dinheiro
em detrimento de pessoa(s).

Três os necessários para fazer uma viagem de menos de 300km...
Coisa de empresa mal gerida que não sabe dar o carinho que a máquina
precisa para funcionar (a máquina também "existe").

Bom, mas não é isso que quero falar.
É do táxi. 
Melhor dizendo, do taxista.
"Fé em deus" - ele me disse,
quando lhe disse que tinha voo para daqui a 2 horas.

Um trânsito danado estava - hora de ponta no Rio
e eu perdido no meio.

Ora, esse "fé em deus" fez sentido.

Há algo na coisa de dizer "deus" e acreditar nela
que faz com que ele, de alguma forma, passe a existir.

Não que ele não existisse antes
mas "ali" ele aparece na face consciente do nosso cérebro individual.

"Fé em Deus" - é das coisas mais básicas
e mais intrínsecas que há ou pode haver.

Eu aprendi com aquele taxista,
com essa frase que ele me disse,
e me fez resignar em: fé em deus.

Seja lá ele quem for, há coisas que estão além
e bom disso nos lembrar a vida e nós mesmos
- acontecimentos.

Eu precisei daquilo.
E aquilo, naquele momento,
fez-me apanhar o voo de retorno a Lisboa, Portugal.

Será que sem "fé em deus" eu apanhava o mesmo voo?
Ora, com certeza...
Mas a paz de espírito talvez não a mesma.

Portanto, bom que deus exista.
Nem que seja numa frase que se entenda sem pensar - até.

(porque, na verdade, deus é vida e consciência)

Aleluia.

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