Pedras minhas riem-se quando me confundo com a vida.
Sabem elas tudo e eu nada.
Oh, filho de um sentimento próprio
que sugerindo mudança se agarra a ela
como comboio que me leva às estrelas.
Viver perdido
acreditando somente na melodia
de meu coração de criança velha
que brinca o chão de meu céu a perder
e ganhar um qualquer além que me conhece tão bem...
Amanhece na sombra de minha vida
e o que eu sei, deixarei pintado
na estrada do desdém pelo de aqui, agora.
Pois existo numa ideia - sem tempo -
num sentimento de me saber completo
mas desconhecido às ordens modernas de minha raça.
Inventar para poder por aqui subsistir,
vivendo o sonho bem dentro e cuidado,
a fim de luz de nenhum estado,
criar a ilusão tão nítida
que afinal manifesta a vida em si.
Por detrás de tanta máscara
sou eu,
eu mesmo,
perfeitamente ninguém
e toda a gente
simultaneamente.
Olá Adeus.
Sem comentários:
Enviar um comentário