Olhando pela janela
vejo o horizonte
- ele maior que eu.
Como desde pequeno
queria ser grande
resolvi um dia
tentar lá fora
deixando a imaginação
dentro de casa.
O frio e calor maiores
mas, cedida a tentação,
sentir o vento acaba por sê-lo
afinal.
Vi que o horizonte
não era longe mas perto.
Perto de por onde caminhava
ao encontro dele.
Vi que o horizonte
que antes achava grande
não era assim,
tinha o tamanho devido à caminhada.
Cada passo o mostrava,
não mais nem menos
mas diferente
- sempre.
Compreendi finalmente
que não há grande nem pequeno
mas somente aqui e ali.
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