Um buraco chão
que cai a perna minha
que segura caminho.
Oh dela
me cair
agora que travo destino.
Me perde ela ritmo.
Ter de nadar em terra que descobri pensar.
Falar de quê
quando só me surge imaginar?
Foi de tão longe
que soube daqui
e agora me vou,
tenho de ir.
Caminho me chama,
e avança,
e se não vou
deixo de ser, sou.
Sou quem do vento vim.
Assim me sinto
e o dos outros não sei,
nem sei se sabem eles também.
Parentesis chato
o acordar num charco e não no mar.
Oceano com tanto,
tanto lugar onde furtar terra,
palmeira sombra e luar.
Sol seca.
Que venha a chuva que chora
- nisto dando vida.
Nasce um menino,
uma mulher.
Colhe a flor que caiu
com mais alma vaguear.
Extensa.
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