sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Pela paisagem tu agora
de cheio ao sítio
parte a pluma da coerência
especifica.

Fica tudo fora então.
E no fora me não encontro não...

Há, ou haverá, encontro fora disto que sinto?

Só tempo para me responder.

Sempre aceso
demais apagada vertigem;
colhe-me outra alma que assista voo
ou estadia,
ninho maresia.

Volto logo
seja hoje ou amanhã.

O raio me corta a garganta
e sou só silêncio que grita em chamas.

Naquilo de saber
prolongo saborear de nada passado em mente
mas, na verdade, na frente,
frente de mim te mantens.

Há que ser assim.
Que ser assim ao tempo de ser sim.

Curiosas passagens
e contrapontos e contratempos
que inauguram o teu e meu tempo.

Qual de ligação progredir?

Há tantas...

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