Pela estrada enxada dentro,
dentro do coração incha
matando razão,
enlouquecendo a emoção
- qualquer delas uma -
a um estridente grito de libertação.
Chato pensamento
que sem libertar
torna-se tormento,
viver o saciar desse funil
que sempre dá menos que o que recebe.
Estar por ter de
e ouvir cantar quem se não.
Falar, ouvir e mexer
só porque tem que ser.
Dado trabalho de formiguinha
que não chora nem queixa,
assiste sua dor
até com um certo humor.
Porque esse há-o sempre
- mostra a tese do silêncio
que reflecte inteligência.
Um dia por dia
e que a maresia salte sol e sal,
chamando à razão o coração.
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