Não há maior alegria do que uma pessoa saber quem é,
quem é verdadeiramente, dentro de seus sonhos e passados,
desejos e vontades futuras e presentes.
Não há maior conforto do que um se saber um perfeitamente,
sem precisar de se refugiar em algo ou alguém,
sem medo de perder o que já é tão sinceramente.
Saber ser quem se é, é afinal, também, a coisa mais rara
mas coincidentemente mais preciosa e alta.
Andar por esta vida sabendo isto e só,
podendo dormir em paz à noite
e viver o dia com a merecida calma,
ah, que coisa linda!
As exigências deste mundo não tocam esta sabedoria
que vive simplesmente de ser reconhecida a cada momento
e em paz, viver tranquilo com esta coisa de gostar de si
por não se saber ser de outra forma.
Viver contigo é então a coisa mais linda,
o verdadeiro amor, verdadeiro carinho
e compreensão.
Renegar a isto
e esperar do exterior reconhecimento
é estares perdido na árvore do tempo...
Cada um com seu sol, lua e universo,
buraco negro de conhecimento misterioso
e dúvidas, questões e medos por compreender sozinho;
largado à vida primeiro
e depois em pânico
ver o que a vida começa,
verdadeiramente, a te dar,
o que te pertence e à vida também.
Há que reconhecer o tempo...
Há que viver em paz com esta coisa do Eu.
Há que ser sinceramente teu.
(os outros que se fodam!
e venham depois quando esse teu Eu tiver lugar
para eles)
Quem precisa deste universo
quando tem o seu?
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