Quando se não dá o salto em frente
caminha-se para trás.
Quando se perde o impulso
vai-se caindo,
mais e mais,
para a cova
que se cria
por não criar alternativa.
Parar é morrer
e parar o espírito
é viver morrendo.
Há um investimento no futuro material,
educativo sim
mas a alegria de viver comigo
desapareceu.
Não espero nada,
não ambiciono nada,
a única coisa que queria
era ir por aí,
fugir e viver cada momento
como singular
e fruto do tempo.
Vou por aí quando for,
é em breve, sei que sim,
não sei ao certo onde
mas vou e vou ficar lá
algum tempo a escrever;
que aqui,
estagnado,
o tempo não passa
e vivo o passado
putrefacto
sem presente,
sem nada.
Desculpa ser mundo
parece que quero voltar
à essência...
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