Preciso de expandir e me fechar.
Tal universo
sou eu também um.
E nisto vejo
que quando demais aberto
me começo a distrair por aí com o mundo
e já não sou nenhum.
Minha alma tão singular e sensível
se perde em honra de nada,
em mesquinhez do dia-a-dia,
em perdição do nada e de solidão.
Pisar o chão um pé de cada vez
e estar atento a este acto
é coisa gloriosa e essencial,
talvez, para mim.
Porque sempre vivo do ar,
sempre vivo da vida,
sempre vivo meio que perdido.
Maneira única de me saber crescido,
existente e soberano
é esta: pisar o chão um pé de cada vez.
Disso vem tudo o que tem de vir.
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