domingo, 10 de maio de 2015

Tens escrito?

Perguntam-me.

Sim, respondo eu.

Escrever é a arte que não sai nem entra
fica e prolifera pelo universo silencioso mas infinito do cérebro
que alcança alma.

De manhã, resigno-me ao trabalho
e acordo meio que contrariado.

Mas lá o dia avança e tudo cai na realidade
de ter sorte e alegria, bonança financeira e afectos tão gratuitos
quanto simpáticos.

Vida nocturna se afasta de mim
e eu quero-a ainda mas não posso
que agora diurno faço o tempo
crer futuro.

Poeta do cansaço,
quero a energia que não encontro
e aguardo.


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