quarta-feira, 6 de maio de 2015

...não querendo dramatizar mas sempre que quero "avançar" nesta vida
ela me cedo avisa que peço demais.
(Eu que só peço o razoável...)
Irritado com esta coisa do olá/adeus tão rápido, a uma coisa que quero,
se anuncia imediata nuvem de trovoada, negra e carregada.
Parece que o tropeçar é inevitável.
Porque não continuar como estava; "estavas tão bem"
- parece-me dizer, sempre que avanço e falha, a vida.
Andar a pé é um segredo dos diabos e duma liberdade ancestral.
Mas andar de moto também tem "o que se lhe diga"
pois há barulho, velocidade e aquela tranquilidade da liberdade.

Bom, escrevo isto porque falhou a moto
no segundo dia de posse própria dela.

Apetece-me mandar tudo pelos ares
e vendê-la imediatamente a outro que a queira.


Vou pô-la a arranjar...

Se for caro
ou se de novo me falhar
mando-a de um precipício
e ando a pé para o resto da vida.

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