Concretas luzes de soslaio na janela
lembram infância madura de outrora.
Quando do sonho nascia a vida e o mundo
e tudo era e seria novo, por descobrir,
chorar, sorrir.
Qual do passado ser quem sou agora.
Me lembro pouco do ontem
embora o esclareça sempre
em cada e qualquer passo em frente
mas isto sem qualquer directo consciente.
Atravessam-me raios de intuição
e sempre os fui e sou.
A coisa de viver é secundária
pois o que aprecio mesmo é sentir
os raios me interceptar e assim
me direccionar numa outra ou mesma direcção.
Vem o calor obrigar ao suor e a sorrisos fáceis,
movimentos despreocupados nesta tão preocupada manta de pessoa
que sou eu.
Estou esquisito.
Deve ser da lua,
foi nova há dias e agora cresce.
Espero crescer com ela.
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