Ontem a passear por Budapeste fez-me lembrar o Rio de Janeiro.
A sujidade, o calor condensado, as montanhas ou morros
e a descontracção seguida de um certo desafio alheio
de pessoas esquisitas juntas com turistas,
juntas com vagabundos por todos os lados.
Um certo ar de cidade perdida
mas cheia de riqueza e segredos por desvendar.
É uma boa cidade para escrever poesia, sem dúvida.
É uma cidade que acarinha o artista.
A sujidade e os vagabundos fazem parte,
não os condeno nem um pouco,
é mesmo mais um aspecto da vida
ao olhar de todos.
Praga é mais cuidada
mas Budapeste é maior e mais exuberante
nos grandes edifícios e contrastes.
Hoje é dia de desvendar esta cidade cheia de culturas
e cheia de histórias do passado.
As pessoas parecem menos europeias e mais
consequências de um passado turco e de impérios caídos
como o grande Austro-húngaro.
Uma cidade mágica em seus contrastes.
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