quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Buda e Peste,
digamos Budapeste
és a cidade que queria encontar.
A minha super Lisboa.
Tou triste com a minha Lisboa
como eventualmente agora sabes.
Vejo em ti uma continuação
e nisto tenho pena,
muita pena de te largar agora
e voltar a Lisboa
que, infelizmente, já não amo.
Bom, sei de ti, sei que estás por aqui
à minha espera.
Viveria em ti,
mais importante:
morreria por ti
e teu Danúbio!
Só a vista das margens do rio
fazem-me realizar sonhos longínquos.
Não te vou perder Budapeste,
porque efectivamente quero-me perder em ti.
Falemos de coisas que os outros não entendam...
Eu entendo-me de ti!
Vives agora em mim
e não há fim a essa coisa
de eu amar algo. 

Viva Budapeste!
A Super Lisboa
que eu procurava encontrar
nesta viagem.

Pensei ser, eventualmente,
Praga
mas, com certeza que não.

Pequenita de mais para minha confusão.

Buda e Peste são Budapeste
e nisto são uma metrópole de admirar
sinceramente.

Quero aprender a ser-te.

Vou voltar ao meu coração magoado
mas sei que há em ti continuação,
mundo.

Além!

Quando fim,
começo,
e assim mais
e mais
a cada seu tempo.

Budapeste
uma vénia a ti
e a tua gente.

Ensinas. 

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