quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ouviria se me dissesse o vento,
estou nisto há tanto tempo...

Porque palavreando o dia-a-dia
em tesouro oral
perco escadas de ascendência moral.

Mas o que é do cérebro é também da vida
e o da vida crescer lembra ao cérebro
o que há de bem fazer
também.

Coisas simples.

Coisas mais simples
que as complicadas que ele imagina só
e entediado.

Lembro-me aos outros socialização
mas não há ela que me agarre à vida.

Fico-me sempre pelo caminho...

Ou me quero largar feito ave imensa de sonho físico
ou ausentar pleno e absoluto no sossego de minha mente gerar o universo.

Preguiça para as coisas básicas da vida
como o futuro.

Vontade de inventar o tempo sem tempo
agora.

Deliro o canto de meu silêncio
em memória certa de em breve
(sempre) começar.

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