domingo, 18 de maio de 2014

Fora horas que não me conto
eu existo em pleno
num sei lá onde
sem espaço, sem tempo.

E na amarga visão
de retorno à realidade
me logo felicito e sorrio
pois ela viva e eu sonho.

Tristeza guarda uma felicidade
mais abrangente para quem,
de alguma forma,
é crente.

Escrever nem quero
mas posso: poder.

Me ajuda a dar corda, rédeas
a sonhos e precipícios que só imagino.

Precisa orientação.
Precisa orientação este sonho meu.
Orientação que não encorage
antes obrigue à descoberta de brechas
na parede do cinto apertado.

Largar raízes por aí feito árvore!
Que nasçam flores e outros sabores
nesse encanto de me descobrir no outro
e o outro em mim. 

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