Quero o mundo
sofrer o corpo à mente
gritando a descoberta em frente!
Quero da rua fazer avenida
e de meu transtorno
revolução.
Amando o céu
procuro o infinito no outro
e o que me acuda não tem nome
nem face
é matemático e de sabedoria a cima.
Quero de minha vida
fazer uma orgia de vidas.
E sendo outro, a cada momento,
descobrir ser por certo
uno comigo mesmo.
Não há limites à consciência.
Tu és o teu próprio limite.
Consciencializa-te disso
e verás os muros caírem
e a vertigem da vida
te exacerbar ao absoluto de si
que és tu e o mundo
juntos, serenos e tudo.
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