É preciso mudar para sentir
o mesmo vento como novo.
É preciso assim
nos reinventar para,
a qualquer momento, aprender.
Ter curiosidade é ser criança,
é ser maior que a dor de existir.
Essa vem do hábito, da rotina.
Quando te fechas em ti mesmo
o caminho não ensina.
Mas se estás aberto como a vida
aliada à morte, vês tudo como se
da própria criação fosse.
Nós é que andamos tão preocupados
com nossos egos, memórias,
virtudes e medos
que desprezamos o além,
o além de nós.
Que visto, bem visto, é sempre,
sempre maior que nós.
E que humildade doce
isso nos traz.
Saber ser pequeno outra vez.
Não ficar.
Ser a mudança,
ser uma outra vez.
Perco-me nisto.
A vida é infinita e eterna.
Mete medo à vida com esta consciência
que ela te iluminará o caminho.
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