terça-feira, 7 de julho de 2015

Cai noite, cai.

Cai que tudo cai contigo.

Assim me durmo em umbigo
de não saber e na mesma
acordar de manhã e ver
e ver - sentir também.

Quem vai e volta desta vida?

No sentir sinto pena de perder
mas na verdade pode aparecer
e vir e ser, de novo, novamente.

Acerto contas à vida
- que sempre Ela minha grande Deusa a prestar.

Sei pouco da vida
hoje que a vivo
sem preconceito,
sem medo.

Acordar do ponto de chegada
e ver partida.

Senti-la sem me a deixar sentir
 - que aí me perco meu amigo.

Um dia chega para mim.
Durmo e acordo e vejo o que trará o dia novo.

É uma maneira de viver a vida.

É um não sei quê de ser cobarde
mas sendo-o, afirmativamente,
tem qualquer coisa de heróico
- diz a posterioridade...

Careço de carinhos que tive.

Alcanço os carinhos de não saber.

Vou lá e vejo ou vem lá e vê...

São caminhos da vida
e eu a ela nunca nego premissas.

Ela escolhe.
Eu confio.


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