sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Não admito que Lisboa se torne absolutamente Capitalista.

Na minha cidade rege-se a absoluta tolerância
de povos e tempos, de ideias e seus templos.

Em Lisboa não há só o agora
mas o que o antes sempre reflecte
no futuro a prosseguir.

Sendo nós filhos
há que saber dos pais,
sendo nós pais há que saber dos filhos ser.

Lisboa é aldeia,
Lisboa é mundo.
Lisboa cai no passeio da calçada
como a seguir nomeia todo universo
o seu mundo.

Na cidade vive a alma do campo
em quem, de quem deixa, se tarda para sempre
o encontro (já afinal conseguido).

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