domingo, 28 de agosto de 2016

Ser outro.
Constantemente ser outro.
Constantemente ser outro até não ser mais.
Para ser completamente.

Para completamente ser
apenas e sobretudo
a passagem do tempo pela vida.

Ser a vida.
Ser tudo e nada.

Ser apenas e sobretudo esse Eu
que É sempre.

Esse que é infinito, eterno - como omnipresente.

E, porque não dizê-lo: ser tudo isto
para ser aquele que não se conhece mas sabe.
Aquele que é grande mas não tem tamanho.

Aquele que dizem chamar-se deus.

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