segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Oh, que respiro sem saúde
com data de validade e assim...

Que coisa é esta de não saber estar e ser?

Fluída conquista de quem imagina mais que viver
saber
e nisto se perder
vivendo em dúvida constante
a certeza da vida ser deveras bela.

Não sei donde me perdi lá atrás...

Talvez Inverno,
talvez frio e demais sossego,
talvez o cansaço do trabalho não ser novidade
mas já rotina do ontem parecer já amanhã,
talvez haverem idiotas no mundo que antes se pensava serem boa gente.

Não sei.

Estou cansado de não estar útil.
Cansado de algum inerte desassossego.

A coisa não rola
e o quanto eu vivo
para simplesmente vê-la e sê-la
fluindo sem nada a obstruir
tamanha lucidez brincalhona.

Vejo o mundo em ecrã digital.
Não sei bem de meu mundo universal.

Se o encontro novamente
se sou novo e ainda não o sei.

Os desígnios da vida
precisam habituação e...
alguma resignação?

Epah, talvez, talvez.

Crescer não é fácil.
Mas eu não cresço
somente evoluo
- creio.

Nasce de novo
galinha do ovo
e que saiba ser
sem saber
novamente
brutal.

À conquista de ser;
daqui, dali, de tudo e todos.

 

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