quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Não há nada maior que a morte.

A morte é a proporção da vida.

Digo isto porque não há coisa que mais me descontraia,
em momentos de incerteza e indecisão,
do que o pensar e saber que um dia eu irei morrer.

Isso leva todo o trabalho mental de apocalipse narcísico
à retrete da existência física.

Sai.

E volta a vida,
em sua perspectiva e tamanho
ao seu lugar:
tudo pequeno.

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