sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Vêm aí a guerra.
A guerra que alguém criou lá longe...
A guerra começada por idiotas
que não sabem nada mais
que guerra e seus benefícios económicos.
Vem aí a guerra para nossos passeios,
ruas e avenidas.
Vem aí a guerra.
A idiota guerra que idiotas começaram
e pensavam que não lhes atingiria.
Atinge-nos a nós
- talvez não a eles
que a começaram.
Que merda a guerra.
Matam eles uns em Paris
matamos nós uns na Síria.
Mas nós já matamos há mais tempo eles dali.
Não nós
mas infelizmente a cultura
à qual de alguma maneira - intrínseca -
eu pertenço.
Vem aí a guerra
- uma grande guerra -
e, no entanto,
falo na rua a amigos e conhecidos,
vejo noticias e videos,
e todos me parecem não querer
deveras a guerra.
(Só os idiotas mais uma vez...)
Mas assim foi
assim será.
O ser humano
por mais que evolua
não chega a nenhum lugar de sabedoria
porque tem sempre quem lhe agarre e raspe,
raspe de humilhação e ignorância.
Em sociedades tão evoluídas,
tão civilizadas...
A sério?
Parece-me que não.
Sempre me pareceu
mas agora creio que vamos ver
a merda que aí vem.
E não sou de religiões...
Não sou de uma,
respeito e entendo um pouco do porquê de todas.
Todas com sua cultura
mas todas com os seus erros de pensar ser a única.
Tão evoluídos,
tão laicos
mas novamente numa guerra de religião.
A nossa talvez seja só a do dinheiro já,
a deles é outra coisa que não quero dizer sim ou não.
A mesma merda de sempre...
Interesses económicos:
isso é a guerra.
Que tristeza.
(Mas não há que ter medo
pois como Gandhi dizia:
o inimigo é o medo.
Nós pensamos que é o ódio
mas é o medo.
Sem medo a vida sempre tem razão.)
A guerra que alguém criou lá longe...
A guerra começada por idiotas
que não sabem nada mais
que guerra e seus benefícios económicos.
Vem aí a guerra para nossos passeios,
ruas e avenidas.
Vem aí a guerra.
A idiota guerra que idiotas começaram
e pensavam que não lhes atingiria.
Atinge-nos a nós
- talvez não a eles
que a começaram.
Que merda a guerra.
Matam eles uns em Paris
matamos nós uns na Síria.
Mas nós já matamos há mais tempo eles dali.
Não nós
mas infelizmente a cultura
à qual de alguma maneira - intrínseca -
eu pertenço.
Vem aí a guerra
- uma grande guerra -
e, no entanto,
falo na rua a amigos e conhecidos,
vejo noticias e videos,
e todos me parecem não querer
deveras a guerra.
(Só os idiotas mais uma vez...)
Mas assim foi
assim será.
O ser humano
por mais que evolua
não chega a nenhum lugar de sabedoria
porque tem sempre quem lhe agarre e raspe,
raspe de humilhação e ignorância.
Em sociedades tão evoluídas,
tão civilizadas...
A sério?
Parece-me que não.
Sempre me pareceu
mas agora creio que vamos ver
a merda que aí vem.
E não sou de religiões...
Não sou de uma,
respeito e entendo um pouco do porquê de todas.
Todas com sua cultura
mas todas com os seus erros de pensar ser a única.
Tão evoluídos,
tão laicos
mas novamente numa guerra de religião.
A nossa talvez seja só a do dinheiro já,
a deles é outra coisa que não quero dizer sim ou não.
A mesma merda de sempre...
Interesses económicos:
isso é a guerra.
Que tristeza.
(Mas não há que ter medo
pois como Gandhi dizia:
o inimigo é o medo.
Nós pensamos que é o ódio
mas é o medo.
Sem medo a vida sempre tem razão.)
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Não há nada maior que a morte.
A morte é a proporção da vida.
Digo isto porque não há coisa que mais me descontraia,
em momentos de incerteza e indecisão,
do que o pensar e saber que um dia eu irei morrer.
Isso leva todo o trabalho mental de apocalipse narcísico
à retrete da existência física.
Sai.
E volta a vida,
em sua perspectiva e tamanho
ao seu lugar:
tudo pequeno.
A morte é a proporção da vida.
Digo isto porque não há coisa que mais me descontraia,
em momentos de incerteza e indecisão,
do que o pensar e saber que um dia eu irei morrer.
Isso leva todo o trabalho mental de apocalipse narcísico
à retrete da existência física.
Sai.
E volta a vida,
em sua perspectiva e tamanho
ao seu lugar:
tudo pequeno.
domingo, 15 de novembro de 2015
Ao menos em cima há baixo...
Por baixo do mais baixo
não há altura
apenas o tamanho do corpo.
Mas o tamanho do corpo
pode ser distribuído
pelo tamanho da mente.
Julgando-se livre
cairá em peso
na altura do corpo.
Questionando a liberdade
que atinge
perspectivará o corpo,
juntando e separando
ao longo da compreensão.
Aí nasce a realização,
a realização da alma
talvez,
a busca dela.
Não sabemos como a vida se desenrola.
Como o poeta que aqui escreve
não sabe como e porquê isto escreveu.
É a dúvida que é o ganho
quero eu dizer.
E não mais bela vida podes ter
que viver em dúvida
e a poderes ser
vendo tudo a se esclarecer
por si só.
E, assim, só não mais estarás...
Por baixo do mais baixo
não há altura
apenas o tamanho do corpo.
Mas o tamanho do corpo
pode ser distribuído
pelo tamanho da mente.
Julgando-se livre
cairá em peso
na altura do corpo.
Questionando a liberdade
que atinge
perspectivará o corpo,
juntando e separando
ao longo da compreensão.
Aí nasce a realização,
a realização da alma
talvez,
a busca dela.
Não sabemos como a vida se desenrola.
Como o poeta que aqui escreve
não sabe como e porquê isto escreveu.
É a dúvida que é o ganho
quero eu dizer.
E não mais bela vida podes ter
que viver em dúvida
e a poderes ser
vendo tudo a se esclarecer
por si só.
E, assim, só não mais estarás...
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
É demais o consolo para um adulto
querer comer e ter de o fazer.
Somos simples e ligeiros
mas a mente carrega o peso
da lembrança, da não eficiência,
da tristeza e assim.
Fui ali ali dar uma volta
pela avenida Almirante Reis.
Vejo de tudo,
vejo o mundo
e perco-me a mim.
Agora, sexta-feira, quer-se a loucura,
fantasia e a aventura.
Mas eu saí ontem...
Ontem um copinho de nada
- chama-se "shot" -
levou-me toda a coerência e alegria.
Vejo-me prostrado em pensamentos desconexos
e estúpidos - absolutamente infelizes.
Tristeza, não venhas a mim...
Tenho demais a combater neste mundo,
sendo eu que sou,
e pensamento bruto
que me constrói e é,
e é, enfim.
Falemos de coisas ridiculas e felizes.
Falemos sem nos complexar com as coisas da vida,
do amor e do afecto.
(Queria um abraço teu...)
Ontem quis me ver livre
hoje é a ressaca.
Ontem fui eu,
hoje és tu.
Parece que não sei destas coisas...
Fui-me embora demasiado cedo.
Despedi-me com medo.
Esse é o meu enredo:
esta coisa de olhar e gostar
mas não poder dizer
para poder andar.
Caminho é destino
e se até um pé o pode
porque não o corpo absoluto?
Visto a carne de azul,
a ti de cor-de-rosa
e o mundo de branco
- para poder escrever, rabiscar, desenhar
por cima.
Vou ali e sem mim
me sabem vivo
e paradeiro.
Escolho perder-me na infelicidade
quando a coisa não corre bem.
Engoli a pedra que me chateava
e tornou-se ela minha musa
- que coisa estranha...
Fala-me de coisas maravilhosas,
no além medo,
pouco desprezo:
um amor elegante,
sábio até.
Mas de que se fala aqui
senão de uma certa falta de habilidade
para ter razão?
Por vezes desejaria-me explodir,
pois assim me sinto quase todo o tempo.
Olho o fruto do ventre.
querer comer e ter de o fazer.
Somos simples e ligeiros
mas a mente carrega o peso
da lembrança, da não eficiência,
da tristeza e assim.
Fui ali ali dar uma volta
pela avenida Almirante Reis.
Vejo de tudo,
vejo o mundo
e perco-me a mim.
Agora, sexta-feira, quer-se a loucura,
fantasia e a aventura.
Mas eu saí ontem...
Ontem um copinho de nada
- chama-se "shot" -
levou-me toda a coerência e alegria.
Vejo-me prostrado em pensamentos desconexos
e estúpidos - absolutamente infelizes.
Tristeza, não venhas a mim...
Tenho demais a combater neste mundo,
sendo eu que sou,
e pensamento bruto
que me constrói e é,
e é, enfim.
Falemos de coisas ridiculas e felizes.
Falemos sem nos complexar com as coisas da vida,
do amor e do afecto.
(Queria um abraço teu...)
Ontem quis me ver livre
hoje é a ressaca.
Ontem fui eu,
hoje és tu.
Parece que não sei destas coisas...
Fui-me embora demasiado cedo.
Despedi-me com medo.
Esse é o meu enredo:
esta coisa de olhar e gostar
mas não poder dizer
para poder andar.
Caminho é destino
e se até um pé o pode
porque não o corpo absoluto?
Visto a carne de azul,
a ti de cor-de-rosa
e o mundo de branco
- para poder escrever, rabiscar, desenhar
por cima.
Vou ali e sem mim
me sabem vivo
e paradeiro.
Escolho perder-me na infelicidade
quando a coisa não corre bem.
Engoli a pedra que me chateava
e tornou-se ela minha musa
- que coisa estranha...
Fala-me de coisas maravilhosas,
no além medo,
pouco desprezo:
um amor elegante,
sábio até.
Mas de que se fala aqui
senão de uma certa falta de habilidade
para ter razão?
Por vezes desejaria-me explodir,
pois assim me sinto quase todo o tempo.
Olho o fruto do ventre.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
A tentar chegar lá.
A tentar chegar lá sem dor e sem entraves.
A tentar chegar lá.
Não sei onde mas sei que há.
Esse haver que sempre sinto e senti.
Esse olá daqui longe
mas um longe perto sim.
Desconstruindo-me ou não
a espera perde a razão
e fica um pedregulho,
nem redondo,
virado no chão.
E aguardo o caminho
que afinal está aqui
à espera de minha vontade,
à espera de eu olhar e ir,
ir por aí.
Vens comigo?
A tentar chegar lá sem dor e sem entraves.
A tentar chegar lá.
Não sei onde mas sei que há.
Esse haver que sempre sinto e senti.
Esse olá daqui longe
mas um longe perto sim.
Desconstruindo-me ou não
a espera perde a razão
e fica um pedregulho,
nem redondo,
virado no chão.
E aguardo o caminho
que afinal está aqui
à espera de minha vontade,
à espera de eu olhar e ir,
ir por aí.
Vens comigo?
Subscrever:
Mensagens (Atom)