Por vezes não sei porque me stresso.
Se é o nada que convém,
se é o tudo de ninguém.
A vida saudável só me abre os sentidos
ao nulo sentido de meu tempo.
Aí me largo na perdição.
Uma perdição leve
que sabe-me a muito, afinal.
Sou de equilíbrio entre extremos.
Sou de me conter para despertar o além.
Não quero confusões senão a minha.
Mudar a moda,
mudar o tempo,
mudar o sangue de meu ventre.
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